Uma coisa que Astor fazia com a maior dedicação era besuntar a barriga de Margareth com hidratantes. Foi, em parte, por isso que, em 8 meses de gestação, ela não teve uma estria sequer.
—
Quanto carinho… — a garota disse, irônica.
—
Cuidando do meu patrimônio — ele disparou rindo.
—
Que história é essa? Nem somos casados.
—
Não? — Ele gargalhou. — Pois assim me considero. Sempre estou perto, te
acompanhei em todo o pré-natal, preparo o seu café da manhã, te faço massagens
para a circulação, saímos para te descontrair, sexo agora só de ladinho. Estou super presente.
Ela riu.
— Eu
já disse que te amo?
—
Hoje não. — Ele sorriu.
—
Então, lá vai. Astor, eu te amo!
—
Isso refrigera a minha alma, sabia?
—
Sabia sim. Eu sempre sinto isso quando você fala. — Mais um beijo. — Vamos, ou
podemos nos atrasar.
—
Quer ir mesmo? O Tomas pode me levar.
— A consulta é para o meu filho. O filho é meu, a mulher também. Então eu levo.
Margareth riu, pegou uma maçã e saiu comendo. A vida era cheia de gratas surpresas.
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