Quando
se faz algo aprazível, o tempo passa rápido. Isso é relatividade, segundo Albert Einstein[1].
E foi o que aconteceu quando Persie e Rainen chegaram ao laboratório. As peças,
equipamentos, ferramentas, tudo aquilo fez o presidente da Dezinea recordar
décadas de esforço e trabalho para erguer a empresa. Sim! Persie começou o seu
império sem ajuda ou apoio de ninguém, e disso ele se orgulhava. E ver a
habilidade, a desenvoltura, os princípios de Rainen fazia seus olhos brilharem
e o seu coração pular no peito.
—
Impressionante, meu jovem. Você realmente é tudo o que Edwin falou.
—
Obrigado, Persie.
— Ora! Você é o motivo de uma possível guinada para a Dezinea. Qualquer palavra que eu te diga, é pouco para agradecê-lo.
Não
só pela gratidão, mas Rainen sentia a satisfação
com o dever cumprido. Naquele instante, interrompeu a conversa:
—
Preciso ligar para minha noiva. É que marcamos um almoço em família.
—
Tem uma família unida, senhor Rainen. Parabéns!
— O
senhor gostaria de almoçar conosco?
— Se
não for incômodo… É sempre bom manter bons contatos com o grupo de trabalho.
A
ligação foi breve:
—
Ei! Onde é que você está? — perguntou Renata assim que reconheceu a voz.
—
Estou no laboratório da Dezinea e não sei que horas saio, mas quero saber se
posso levar um colega para almoçar conosco.
—
Ah, tudo bem. Quem é ele?
— É
o Persie, ele é pre… — ele se interrompeu para perguntar: — Que barulho é esse?
Quem está discutindo aí?
— A
Bruna chegou aqui chorando e bem irritada. Papai e mamãe tentam conversar com
ela.
Sabedor
do acontecido, Rainen não entrou no mérito da questão.
—
Ok! Acho que em uma hora estaremos aí. Te amo!
— Fale isso olhando nos meus olhos. — Ela riu. — Também te amo!
E desligou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário