Assim
que saíram, Heidi deu meia-volta e caminhou rumo aos elevadores. Ao olhar ao
redor, percebeu-se sozinha e que Edwin seguia para a recepção. Ela correu até
ele e o alcançou.
—
Aonde vai?
—
Aguardá-la na recepção.
—
Por favor! Faço questão de que me acompanhe.
—
Heidi, não quero colocar a sua reputação em cheque.
A
garota fitou-o e ordenou:
—
Venha comigo!
Calado, ele a obedeceu. Heidi ia na frente e ele atrás. Do seu ângulo de visão, ele vislumbrava as curvas da garota sob o vestido semitransparente. Mas Edwin a percebeu diferente, talvez cansada, algo havia mudado.
Dentro
do elevador, Heidi pensou e repensou frases, situações e a inércia de quase
oito anos. Deu uma breve olhada para o rapaz e voltou às suas constatações.
Chegando ao andar, ela seguiu direto para o apartamento de Persie, pegando tudo
o que ele solicitou. Em seguida, foi para o seu apartamento. Edwin parou na
porta, mas um olhar mais sério de Heidi o fez entrar. Assim que passou pelo
arco, a garota trancou as duas fechaduras com chaves tetras, dando quatro
voltas em cada uma, além do ferrolho com corrente. Ele sentiu um pouco de
agressividade por parte da moça, contudo resolveu não importuná-la com aquilo.
— Já
estamos saindo?
Heidi
não respondeu, caminhou até o banheiro e molhou o rosto.
—
Essas são as suas palavras? — O nervosismo a tomava. — É isso o que você tem
pra mim depois de tanto tempo?
Edwin
estranhou o jeito da moça, pois ela nunca havia falado daquela maneira.
—
Não estou te entendendo.
—
Não?! Não está me entendendo? Você é cínico!
O
tom de voz da garota alteou.
—
Heidi, calma! O que está acontecendo? Está tudo bem?
— É
lógico que não estou bem. Acha que, em meu estado normal, eu sou assim? — Ela
olhou para Edwin, que não sabia o que fazer. — Durante oito anos eu tenho me
guardado para você. Foram oito anos ouvindo promessas vazias. Foi nisso que
baseei o meu sentimento: promessas vazias.
—
Heidi…
—
Perguntar se “estamos saindo”? É isso
o que você pensa quando está com uma mulher? Ou eu não te interesso?
—
Não pense dessa forma — pediu Edwin.
— E
como eu deveria pensar? — Ela se aproximou dele. — Eu sou uma mulher de 33 anos
e virgem. Minhas amigas de faculdade, do colégio,
do trabalho, já se casaram ou são mães.
— O
seu pai…
—
Somos nós! Não entende? Não existe interferência externa quando algo forte está
acontecendo. — E o olhou com os olhos marejando. — Mas nós não temos isso, não
é?!
—
Não… temos… — Edwin concordou divagando.
Heidi
respirou fundo, buscando forças para se tranquilizar.
—
Edwin, custo a acreditar que foi só isso. — Ela ficou de pé e retirou o vestido
semitransparente.
— O
que está fazendo?
— O
que você deveria ter feito há muito tempo! — E o empurrou para a cama. — Você
não quer?
—
Eu… eu… sempre… te desejei.
Edwin
sentia o peso e a temperatura de Heidi, que, sentada sobre ele, o cheirava,
beijando do tórax até o pescoço.
—
Como eu aguardei por esse momento.
Rápida
e trêmula, ela abriu a fivela do cinto, desabotoou e abriu o zíper da calça de
Edwin. Como permanecia sentada, e apenas de biquíni, Heidi sentiu o membro
pulsante e duro posicionado no meio de suas pernas. A excitação a lubrificou,
fazendo o líquido escorrer através do tecido e melando a ambos. Com suaves
movimentos, para frente e para trás, ela se esfregava no órgão, besuntando as
partes íntimas, como numa preparação para o que estava por vir.
— É
a hora… é o instante… — Ela olhava em seus olhos, e, mesmo temendo, perguntou:
— Você está pronto?
Edwin
arfava e gemia sentindo cada movimento de sua parceira. Ele olhou para os
lados, respondendo:
— Estou, mas desse jeito eu não consigo!
Incrédula, Heidi desabou.
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