Se na mansão dos Doravan era só festa, algo parecido acontecia na casa de Rainen. Onofre e Letícia preparavam petiscos para comerem durante o jogo. Ela retirou os salgados do congelador, colocou em um tabuleiro e botou para assar.
—
Você fica de olho enquanto tomo banho?
—
Pode ir.
Ele
colocou uma cadeira perto do fogão e se sentou observando as guloseimas através
do vidro da porta. Minutos depois, Letícia o chamou do banheiro.
—
Onofre, esqueci a toalha, pode me trazer?
Ele pegou uma no varal e levou. Quando entrou no banheiro viu a mulher nua. Aquilo foi um estalo na sua cabeça.
— O
que foi? Que cara é essa? — Ela estendeu a mão para receber a toalha, mas ele a
pendurou na porta. — O que está fazendo?
Ele
a segurou pela nuca, prendendo pelos cabelos e lhe deu um tapa na cara.
Envergou-a para baixo e ela caiu ajoelhada. Ele arriou o seu short, expondo o
membro, semirrijo. Letícia olhou para ele e Onofre o enfiou de uma vez na boca
da mulher. Por ser grosso, quase não conseguia engoli-lo, mas o marido
continuava forçando. Foram alguns minutos em que ela engasgava, tossia e
chorava, e quando achou que estava bom, Onofre a puxou pelo cabelo, colocando-a
de pé. Quando ela o olhou no olho, recebeu outro tapa na cara, seguido por um
beijo volupioso. Ele a prensava com os braços, sentido o seu corpo colado ao
dela. Enquanto abraçado, ele apertava suas nádegas, costas e coxas. Assim a
levou para o quarto e a jogou sobre a cama. Com a barriga para cima, ele abriu
suas pernas e aproximou o nariz, sentindo o cheiro forte que dela exalava.
—
Ainda não lavei — justificou pouco tímida.
— Tá
do jeito que gosto.
Letícia
já escorria e arfou fundo quando sentiu a língua de seu homem a invadir, foram
poucos minutos até gozar. Aproveitando as ondas de prazer de sua esposa, Onofre
puxou-a para a beirada da cama e, ainda naquela posição, a penetrou com
violência. Como um animal ensandecido, ele a possuiu, entrando e saindo, batendo
nela e beijando-a por um longo tempo, mas ele não chegou ao seu orgasmo. Foi
ela que percebeu.
—
Que cheiro é esse?
Ele
parou e respirou fundo.
—
Parece algo queima…
— Os
salgados! Perdemos os salgados.
—
Não importa mais. — Ele a beijou.
—
Mas agora estou seca.
— Apenas deixe-me terminar o que comecei.
Ela meneou a cabeça afirmativamente e sentiu a bochecha arder quando levou o tapa. De imediato, a musculatura da sua parte íntima latejou e Onofre a sentiu lubrificar. Recomeçou os movimentos e, poucos minutos depois, também chegou ao ápice do prazer. Essa era a forma como se amavam: com firmeza e brutalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário