Bruna, após solucionar vários problemas, se sentiu bem e resolveu sair com antigas amigas para espairecer; foram até uma badalada boate da cidade. Não estava com cabeça para música eletrônica, então ficou em um ambiente com ritmo mais sossegado. Durante a conversa com as amigas, mesmo com a pouca claridade, viu um rapaz e o reconheceu de imediato.
“Astor!”
E
não pensou duas vezes, deixando as amigas e descendo para lá. Talvez precisasse
disso. Aproximando-se, viu que ele mostrava boa aparência: com corte diferente
no cabelo; uma camisa vinho com mangas dobradas até os cotovelos e um colete
preto; o relógio de pulseira metálica acrescentava charme e força, ressaltando
também a beleza dos braços; a calça jeans com detalhes nos bolsos era de bom
gosto, combinando bem com os sapatos e cinto pretos, no rosto, um sorriso
sincero e simples.
—
Parabéns, Astor! — disse antes de ser vista. — Conseguindo vir aqui, num lugar
caro como esse, vai impressionar as garotas.
Pela cara que fez, o rapaz não gostou de vê-la ali, tampouco do comentário, o que o fez se endireitar na cadeira como se um espinho estivesse no encosto.
—
Lembrar de você empurrando aquele carrinho pela repartição, me faz pensar em
quem seria a eleita. Talvez uma coleguinha do seu setor? Talvez uma estagiária?
Astor
mantinha um controle fora de série para não falar poucas e boas a Bruna e olhou
para os lados, como se procurasse pelo garçom.
—
Gostaria que me apresentasse, estou curiosa. — E o olhou em desafio. — Não quer
saciar minha curiosida…
Ela
se calou quando viu mãos femininas que vieram por trás e abraçaram Astor. Em
seguida, apareceu a cabeleira de alguém que veio o beijando no pescoço. Na
sequência, uma mordida de leve na orelha e o rapaz sorriu. Ela girou, se
colocando entre os dois que conversavam, e assim apareceu Margareth, que demonstrava
calma, mas apenas demonstrava:
—
Não ouvi bem… você estava curiosa quanto a quê?
E a
fitou como se um predador maior encontrasse um predador menor. Isso porque a
estatura de Margareth se sobrepunha facilmente à de Bruna.
A
pergunta de Margareth lançou uma boa dose de afronta, talvez mera possessão, e
Bruna não gostou. Sentindo a tensão, Astor tentou apresentá-las:
—
Bruna, da área jurídica, essa é…
Ela
o interrompeu:
—
Sou Margareth, da área de negócios — disse, fitando-a, dessa vez, nos olhos.
Bruna
também não gostou daquilo.
— Eu
sei quem é você…
Foi
o que garota conseguiu responder, depois de ver Margareth dar mais um passo em
sua direção.
Vendo
os punhos cerrados da namorada, Astor se colocou entre as duas, o que irritou a
sua garota.
—
Qual é Astor, vai defender essa lambisgoia? — ela começou a se alterar.
—
Sabe que não.
—
Então saia da minha frente e deixe eu arrebentar a cara dela.
—
Não posso, porque estou te protegendo.
Cega
de raiva, Margareth rangeu os dentes e deu um empurrão no rapaz.
—
Então fica com ela!
E
saiu para a porta.
—
Obrigada, Astor. Eu sabia que vo…
—
Pode parar! Não ouse pensar que fiz qualquer coisa para te ajudar.
Ele
a abandonou e foi atrás de Margareth, que já tinha pagado a conta e pegava a
chave do carro com o manobrista. Foi quando ele a alcançou.
—
Ei, espera!
— Me
larga! Não coloca a mão em mim! — ela berrou, indo para o carro.
A
placa diante do estacionamento informava que não havia vagas. Nervosa, e na
escuridão, ela não conseguia acertar a chave na fechadura.
—
Droga!
—
Você pode se acalmar?
—
Ah! Volta pra sua guria lá. Deve estar mesmo precisando de uma novinha.
Astor
segurou Margareth nos punhos.
—
Qual é? Tá me estranhando. — Cerrou os dentes e fechou o semblante.
—
Babaca!
—
Não me respeita, não, é? — E lhe deu um safanão, só então Margareth entendeu
que ele estava furioso. — Babaca só se for por ter certeza do que eu sinto por
você e achar que você sentia o mesmo por mim.
Depois
dessas palavras, ele se calou. Margareth sentia os braços quentes, o que a fez
voltar a si, isso quando o rapaz ia saindo.
—
Espere, Astor! Espere! — Ela tentava se recompor e o alcançou. — Me desculpe.
—
Não vai dar pra ficar com uma pessoa que explode assim. E logo contra mim?!
— Eu
fiquei alucinada vendo ela avançando em você.
— E
vai ser assim? Vamos brigar por uma mulher que eu mal conheço?
—
Não vamos! Não vamos! Se acalme também.
— Se
acalme é o cacete. Droga! Você está grávida. — Ele deu um tapão no carro. —
Merda!
Nessa
hora Margareth o puxou pela gola da camisa, em direção à traseira do carro,
parado próximo de uma parede e oculto por um pequeno muro.
—
Talvez nossa noite esteja apenas começando…
E o
beijou, aproveitando o nervosismo do momento.
—
Sua louca! Como é que vai ser mãe desse jeito?
—
Ah! Vamos esquecer isso por agora, e vem me dar uma coisa.
—
Mas aqui?
—
Claro! E por que não?
Ela
enfiou a mão por baixo do vestido e puxou a calcinha, sentindo a peça morna e
molhada. Astor pegou a peça e colocou junto ao nariz.
—
Esse cheiro… — Num estalo, estava fora de si.
Ele
a recostou no bagageiro do veículo, onde Margareth se apoiou, empinando o
quadril e erguendo parcialmente o vestido. Rápido, Astor, abriu o zíper,
esfregou o membro, umidificando-o na parte íntima da garota, e, num movimento
firme, ele a penetrou. Margareth sentiu o golpe e o membro rijo se acomodando.
Em seguida, os primeiros movimentos. Ela delirava.
De
repente, um barulho de chaves. Na sequência, passos. Os dois se abaixaram,
ainda se mantendo conectados.
—
Não deixa sair — ela cochichou.
O
rapaz mantinha movimentos suaves, até que viram o jovem chegar ao seu carro,
entrar, dar a partida e ir embora.
—
Sua maluca! — Ela ia gargalhar quando Astor tapou a sua boca. — Fica calada,
diaba!
Aquilo
foi ainda pior. Agora era que ela queria rir mesmo. Então Astor fez a única
coisa que a silenciaria: recomeçou o sexo, de forma firme e compassada, logo
ela se calou. Após três minutos naquele ritmo, ele sentiu os tremores de
Margareth.
—
Gozei rápido…
— O
quê?
—
Acho que foi a adrenalina do lugar. Me leva daqui e vamos terminar isso em
casa… — Virou-se e o beijou.
A
garota estava tomada. Assim que entraram no veículo, ela não se conteve, sugava
e sorvia o membro de Astor de forma alucinada. Não o deixaria em paz enquanto
não obtivesse o que queria, e conseguiu. O rapaz urrou, e ela sentiu, na boca,
os movimentos involuntários do membro, acompanhados por jatos de um líquido
quente e grosso. Margareth se levantou com a boca aberta, mostrando a quantidade
de esperma para o namorado e, em seguida, engoliu. Abaixou-se novamente e
terminou o que começou, extraindo até a última gota.
—
Você está demais hoje, hein?!
Ela
se recostou no ombro dele, com uma ternura que poucas vezes ele vira, e disse:
— Eu
te amo!
Em
minutos o carro entrou pela garagem do prédio. Margareth ainda sentia espasmos
ligados ao gozo de 15 minutos atrás.
— O
que você fez comigo, hein?
— Você sabe o que fiz. A questão agora é o quanto vamos fazer.
E entraram no apartamento. A noite foi de algo nunca vivido pela garota.
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