— Senhora Elizabeth, o doutor Sandro as aguarda.
Sandro era o médico da família de longa data e, mais que isso, era
amigo de infância de Mario. Desde a tenra idade, ele sabia que aquela seria a
sua profissão, a mesma do pai. Admirava-a e sentia orgulho no que fazia.
— Elizabeth, Bruna e Renata, como estão vocês? — perguntou ao
vê-las à porta.
— Melhorando, Sandro, melhorando… — Sorriu cortês a mãe das
garotas. — E você e sua família?
— Eu trabalhando com o que gosto. Minha filha Rafaela está
cursando medicina, já o irmão Carlos
ingressou em engenharia civil e minha
esposa viajou para um congresso de oftalmologia. É isso.
— Se o seu filho construir o prédio, vocês já podem abrir um
hospital!
Todos riram da piada.
— Gostei da ideia. — Ainda rindo chamou: — Vamos aos exames?
Ele as levou para outra sala, ali ficaram Elizabeth e Bruna.
Renata o acompanhou para o consultório, sendo a primeira examinada.
A enfermeira entrou para fazer a medição da pressão e a coleta de
sangue. Enquanto isso, o médico começou com as perguntas:
— Como está a saúde?
— Bem.
— E o ciclo menstrual?
— Todo dia cinco. Não falha.
— E os pré-sintomas?
— Só a sensibilidade que tem me incomodado.
— Vocês são um caso interessante nesse aspecto. Quase não têm
sintomas. — Ele sorriu.
Naquele instante, a enfermeira saiu e Sandro pediu à Renata:
— Por favor, troque a sua roupa no banheirinho e deite-se na maca.
Feito isso, ele apalpou o abdômen e os seios da garota. Por
timidez, Renata virou o rosto para o outro lado, e o médico prosseguiu com o
exame. Parou diante da paciente e observou a vagina dela. Delicado, puxou os
grandes lábios para o lado e assim pôde ver o hímen intacto.
— Quase terminando.
Ela meneou a cabeça em afirmação. Minutos depois, acabou e, em
menos de quarenta minutos, ele atendeu às duas.
— Elizabeth, os resultados estarão prontos no dia 25, tudo bem?
— Tudo bem, Sandro. Estarei aqui.
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