Bruna,
como era comum naqueles dias, não se sentia bem. Nada, absolutamente nada,
acontecia de forma positiva para ela. Depois de perder a negociação da Dezinea
e da conversa desgastante que teve com Marcus, se sentia a mais desafortunada
das criaturas. Naquela noite nem foi à faculdade. Chegou em casa, tomou banho,
lanchou e se trancou no quarto.
“Vou
tentar dormir cedo”, era seu pensamento.
Contudo
a ideia não se concretizou. Ainda mais que, por volta de 21h30, ouviu o barulho
de um motor e depois o seu desligamento. Bruna não acendeu a luz, mas foi até a
janela. Dali ainda viu a caminhonete apagando os faróis. E dentro do veículo o
casal se beijando e se abraçando. Do andar de cima da casa, a garota conseguia
ver nitidamente a mão de Renata acariciando o membro de Rainen.
“Que safada!”
Viu
também quando a irmã se encurvou sobre o rapaz, abrindo a boca e engolindo boa
parte do membro, e agora, subindo e descendo, sorvendo-o durante mais de dez
minutos. Num dado momento, viu Renata parar, enquanto Rainen se debatia,
segurando a cabeça da moça.
“Meu
Deus! Ele… ele… gozou em sua boca.”
Mas
a reprovação de Bruna só durou até o instante em que ela fechou firme suas
pernas. Com os dedos em sua parte íntima, ela olhou de novo pela janela, vendo
a irmã terminar o serviço, dando lambidas, sugadas e beijos no membro do noivo.
Dessa vez, Bruna mordeu os lábios enquanto delirava, também chegando ao orgasmo. Saiu da janela voltando para a cama e se deitando. Ali teve um sono tranquilo, desimpedido, livre das pressões do dia. E amanheceu com um único pensamento:
“Também quero isso pra mim.”
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