— Que dia corrido!
Foi
a primeira coisa que Rainen disse após dar um selinho nos lábios de Renata. A
garota o segurou, prolongando o beijo.
—
Nem me fale, só tive tempo de tomar banho e vir.
— E
o seu serviço?
—
Intenso. Os telefones não pararam o dia todo.
—
Isso é bom. Sinal de negócios.
—
Esse é um dos motivos que nos trouxeram aqui.
— Estamos em uma lanchonete, pensei que haveria outro motivo — ele sorriu.
— Há
sim. Vamos fazer os pedidos. — Eles entraram na fila. — Peça uma pequena porção
para comer aqui e outra para a viagem, tudo bem?
—
Estou faminto. Por que tão pouco?
—
Nos fará bem não comer tanto.
—
Então, e sobre o motivo anterior? — ele perguntou.
—
Pedido, senhora?! — questionou a atendente.
—
Quatro com pães de 15 cm — pediu para a garota do outro lado do balcão. — Estou
diante de novo dilema.
—
Muito sério?
—
Qual o recheio? — ela segurava os pães abertos.
—
Frango. — E o respondeu: — Está ligado à minha profissão e herança.
—
Hummm, seríssimo.
—
Salada? — A garota era habilidosa.
—
Tudo, menos alface — pediu e olhou para ele. — Tenho que concordar.
A
atendente terminava de servi-los quando Renata pediu:
—
Coloca azeite e orégano, por favor? Dois são para viagem.
A
moça fechou as embalagens e os entregou após o pagamento.
Enquanto
Rainen mastigava, Renata o colocou a par da conversa que teve com os seus pais
e sobre a visão de mercado que tinham e suas perspectivas.
— O
que acha, amor?
—
Acho que a vida me reservou abacaxis.
Ela
riu até chorar.
—
Palhaço! — E deu um tapa em seu ombro.
Quando
ela parou de rir, ele ainda esperou algum tempo, até responder:
— E
se me inclui nessa tomada de decisão, é porque minha opinião lhe é de grande
valia.
—
Quero que caminhemos juntos e de forma coordenada.
Ele
teve vontade de parar de comer e beijar os delicados lábios de Renata, mas se
conteve.
—
Espero que consigamos. Espero mesmo.
Rainen
tinha noção sobre as surpresas da vida, mas também entendia que todo esforço
era recompensado.
— O
que me diz sobre o assunto?
— Os
seus pais estão certos.
— E
por que me diz isso? — Renata mordeu o sanduíche.
—
Primeiro, porque se trata da manutenção da sua herança, que foi delapidada com
o problema que tiveram. Assim vocês teriam a possibilidade de reestabelecer o
que lhe será entregue mais adiante. Essa perda de valores e bens deve incomodar
bastante os seus pais, pois se preocupam com o futuro de vocês duas.
Enquanto
mastigava, a garota ouvia atentamente cada palavra, e ele continuou:
—
Segundo, se você estiver ao lado deles nessa empreitada, eles terão a certeza
de que o sangue da família está
dentro do negócio da família,
aprendendo e dominando as operações, garantindo assim que, na ausência deles,
alguém dará continuidade ao crescimento do patrimônio.
As
palavras, cada vez mais, faziam sentido para ela. Ele a olhou com carinho.
—
Mas sei que esse não era o seu intento. O seu desejo era o turismo em várias de
suas formas… — E lhe sorriu. — … coisa que não precisa ser impedida, mas
adiada, o que pode ser bom para você. Com o tempo e o acúmulo de capital, você
poderá investir em algo que esteja em melhores condições. Acho que é isso.
Ele
deu mais uma mordida no sanduíche, e mastigava, quando ela se aproximou de seu
ouvido:
—
Por favor, transa comigo? — cochichou.
Deixando
o lanche, Rainen a pegou pela mão e ela segurou a sacola com os sanduíches para
a viagem, e foram porta afora rumo ao veículo. Não diziam palavra, mas as
sensações os dominavam. Um ardor, um desejo, um descontrole.
Entraram
no veículo. Rainen deu com a chave,
despertando a fera sobre o capô. Quando ia acelerar, ela pediu:
—
Espere! — Ambos estavam com a respiração alterada. — Nos leve para algum lugar
discreto, transitando por rotas pouco movimentadas e mal iluminadas.
—
Mas por que…
O
barulho do seu zíper se abrindo e a boca quente de Renata deixaram claros os
motivos, e ele obedeceu. Agora tinha dificuldade em guiar a caminhonete, mesmo
na baixa velocidade que seguiam.
—
Ai, delícia! — era o que ele conseguia dizer entre um gemido e outro.
Após
10 minutos, apagou os faróis e estacionava entre carcaças de veículos. Estavam
próximo da oficina.
Ele
desligou o veículo e abria a porta quando ela pediu:
—
Não! Tem que se aqui dentro. — Ela deu mais uma lambida no membro de Rainen e
concluiu: — Para que vá se acostumando.
O
rapaz a segurou pelo cabelo e puxou-a para si. Quando perguntaria algo, Renata
sentiu a língua invadir a sua boca. Ao cessar o beijo, ia perguntando:
— Eu
já te falei por que eu te am…
Mas
foi empurrada para baixo, sentindo o membro novamente invadir sua boca. Ela
delirava com a possessão.
Até
que, de imediato, Renata parou tudo e se afastou. Enfiou a mão por baixo do
vestido e retirou a calcinha, fazendo questão de mostrar a peça encharcada. Ela
sorriu e entregou a calcinha para Rainen, que a cheirou e, em seguida, lambeu.
Ele olhou para os lados, observando se havia alguém por ali.
—
Também preciso disso — sussurrou.
—
Disso o quê? — ela dissimulou, fazendo-o ensandecer.
No
banco espaçoso da caminhonete, Rainen a deitou e, suspendendo o vestido, viu a
parte íntima de Renata e a admirou.
—
Gosta do que vê? — sua voz era dengosa.
—
Sim!
—
Quer saber que sabor tem?
—
Sim!
—
Então chupa!
Enquanto
descia naquela direção, Rainen sentia a parte interna das pernas de Renata,
tocar-lhe o rosto, criando resistência.
Quando
a língua dele entrou em sua vagina, ela não se conteve, agora, forçando a
cabeça do rapaz contra as suas partes.
As
lambidas e sorvidas vinham fortes, e a língua explorava cada parte daquele
órgão. À medida que fazia isso, mais molhada ela ficava. Foi após alguns
minutos, gemendo e nua, que ela ouviu:
— Preciso
de mais…
— Se
sirva…
Ambos
sussurravam.
— Se
deite para o outro lado — pediu Rainen.
Ela
o fez e apontou para trás.
— O
lubrificante está dentro da bolsa, também tem papel higiênico.
Já
tinha colocado o preservativo quando passou o gel. Debruçado sobre ela,
forçou-a levemente para frente, e ela o empurrou para trás:
— Aí
não!
Com
a mão, ela o direcionou até seu ânus e foi um pouco para trás. Ele entendeu e
foi para frente, sentindo o seu membro abrir passagem com dificuldade, mas com
satisfação.
—
Que delícia! — sussurrou no ouvido da garota.
Ao
começar os movimentos compassados, indo de trás para frente, dor e prazer se
mesclaram e Renata orquestrava:
—
Ai! Fode com mais força! Me fode, amor!
As
palavras instigavam Rainen, como um chicote de desejos, e ele obedeceu. Agora
Renata levava estocadas que a empurravam violentamente para frente, gerando o
resultado tão aguardado: o gozo. Gemidos, urros, murros no banco e
desnorteamento, acompanharam esse momento, selando a satisfação de ambos.
Quando
ela conseguiu se reestabelecer, perguntou:
—
Não vai se satisfazer?
—
Hoje não. — E ia se levantando.
—
Espere! Fique mais um pouco dentro de mim.
—
Tudo bem! — concordou, beijando seu pescoço suado, e se lembrou de abrir um
pouco a janela.
— Te
amo, porque você mexe com tudo em mim.
—
Não sei dizer por que te amo, mas tenho certeza sobre o que sinto.
—
Acho que o sentimento não é uma coisa que se explica, mas que se vive. — Renata
acariciava o banco do carro.
Foi
o barulho de algo caindo entre as carcaças dos carros que os fez despertar e
querer sair dali. Ao se sentarem, se admiravam.
—
Sei que sou louco por você.
E se
beijaram. Rápida, Renata se limpou com lenços umedecidos e se vestiu. Passou
alguns lenços para Rainen que tinha mais peças para vestir.
—
Vamos terminar o lanche?
— Tudo bem! — E deu partida, arrancando com o veículo. — Tem um posto com conveniência aqui perto.
Apaixonados, aproveitaram os momentos até antes das 22h daquela quarta-feira.
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