Para
Rainen, sábado foi caótico. Quando chegou à oficina, havia uma pequena fila com
três carros aguardado sua avaliação. No decorrer da manhã, chegaram outros. Foi
com esforço que conseguiu parar 40 minutos para almoçar. Precisou se esconder
no escritório para fazê-lo.
“Deus
amado!”, foi mais um agradecimento durante a refeição.
Voltou
para o trabalho montando uma verdadeira estratégia de combate.
“Senão
não consigo.”
Ele fez uma triagem, direcionando o defeito do carro para um mecânico que, ele sabia, conseguiria resolver. Durante o processo, ele dava suporte em caso de necessidade. Para cada serviço concluído, apareciam mais dois. Tony sorria, Rainen suava.
Às
15 horas recebeu uma ligação:
—
Rainen falando.
—
Oi, amor!
—
Oi, linda. Como você está?
Ela
riu.
— Um
pouco cansada. A noite de ontem foi puxada e desgastante. Acordei hoje às 11
horas.
— Eu
imagino.
—
Olha, serei breve. Liguei pra te convidar para vir aqui em casa hoje à noite. O
que acha?
Ele
pensou na quantidade de carros. Tinha planejado ficar até as 22h, mas também
precisava relaxar.
—
Que horas?
—
Gostaria que viesse jantar, às 19 horas, mas fica a seu critério.
— Tudo
bem. Te ligo quando sair daqui.
—
Aguardo. — E ela cochichou: — Rainen, eu te amo!
— Também te amo!
E aquilo foi o combustível que o fez trabalhar como um furacão naquele dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário