Estava no banheiro havia algum tempo, nua e vistoriando o seu
corpo diante do espelho:
“Tudo ok!”
Sobre a pia, colocou a escova nova e um pequeno frasco que
trouxera do quarto. Este ela deixava sempre bem escondido, entre prateleiras e
livros. Olhou o pote pela metade e constatou:
“Preciso comprar mais.”
Pegou os dois e entrou no box, abrindo o registro e deixando a água fria tocar-lhe. De imediato, seus poros fecharam e os pelos se arrepiaram. Descobriu mais excitação com a água naquela temperatura.
Estava com a mente focada e, mesmo se lavando, a cada toque sentia
uma onda de satisfação. A espuma, a água, pensar em Rainen. Terminada a
higiene, desligou o registro. Pegou o frasco, retirou boa parte do líquido
viscoso e, de imediato, untou o cabo da escova que comprara. Essa parte do
objeto era cilíndrica, com pouco mais de 13 centímetros e totalmente lisa.
“Vai ter que servir.”
Então ela apoiou uma das mãos no azulejo e inclinou o corpo para
frente, empinando o quadril. Nessa posição, com a mão livre, ela lentamente
introduziu o objeto, sentindo-o abrir caminho entre suas nádegas. Parou ao
chegar na metade, sentindo os incômodos; o cabo dessa escova era duas vezes
mais grosso que o da anterior. Mas era esse o objetivo da garota: se acostumar
com algo diferente. Por isso ela continuou a penetração, e só parou quando
sentiu todo o cabo introduzido. Se negava, a todo o custo, em tocar sua vagina
ou os seios. Temia que aquele prazer mais fácil, a desviasse do seu verdadeiro
objetivo.
— Agora precisa sair — sussurrou um pouco arfante.
Devagar, ela foi retirando o objeto, mas ganhando uma sensação de
perda, de falta. Até que o retirou quase todo. Pegou o pote e retirou o último
punhado da substância e o espalhou sobre o cabo da escova.
“Para dentro, mais uma vez.”
Dessa vez foi mais fácil e rápido, mas continuou cuidadosa. E com
movimentos suaves e compassados, ela iniciou a masturbação. Em meio a gemidos e
arfadas, quase sussurradas, pronunciava o seu nome:
— Rainen… Rainen… Rainen…
E ela desenvolveu real prazer na forma como fazia. Agora tinha a certeza de que conseguiria, e uma dúvida: se ele aceitaria a sua proposta.
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