Boin - Capítulo 004


Minutos antes chegavam ao local, mas dessa vez ela já veio preparada.
— O que tem aí? — Questionou a passageira.
— É uma encomenda. — Respondeu pouco ríspida.
Acomodou melhor o embrulho, tentando não deixa-lo tão visível, o que não deu muito certo, devido ao seu tamanho.
— Vai me esperar, né?
— Tenho outra opção?
A passageira não perdeu tempo. Saiu da cozinha e tomou o corpo da hospedeira, uma mulher de uns 30 anos, pouco magra e baixa, por nome Janaína. Sentada ao seu lado no sofá, uma ruiva de 18 anos, mais alta e robusta, de nome, Helen. A visita era um busca por orientação matrimonial por parte da mais nova, já que Janaína era casada a mais de doze anos.
— Família é pra isso mesmo.
— Obrigada, tia.
Dentro do banheiro, alheia a tudo, a outra entidade retirava as peças de dentro de uma pequena bolsa e as depositava ao chão.
Na sala as mulheres conversavam tranquilamente, até que, num repente, Janaína pôs a mão no coração, como se sentisse algo.
— Você está bem? — Helen se aproximou demonstrando preocupação.
— Eu... eu...

Janaína segurou o cabelo da garota e a puxou para si, sem tempo para que ela reagisse ao sentir a língua invadir-lhe a boca. Ela conseguiu se afastar o suficiente para protestar:
— O que está fazen...
Mas um tabefe estalido a atingiu na bochecha e ela ficou atordoada. Foi quando Janaína a derrubou sobre e tapete e a beijou novamente, mas dessa vez prensando-lhe os mamilos, o que deu a Helen um choque de prazer.
No pequeno cômodo, era com muita calma que, sobre um pequeno tabuleiro, ela separava as peças por cor, o próximo passo era posicioná-las.
Lá no chão da sala, Janaína já estava com a saia suspensa e sem calcinha e, naquele exato instante ela sentava com a vagina sobre a boca da garota. O cheiro deixou Helen, simplesmente insana e agora, sugava e sorvia, beijava e lambia, o que fez a parceira estremecer. Foi com ímpeto que Janaína puxou-lhe saia e calcinha, deixando exposto o sexo da garota.
— Nossa! Que buceta tão linda você tem.
Então os tapas, firmes e secos, faziam a moça gemer e se contorcer, de dor e de prazer.
Entre a pia e a porta, era com muito cuidado e serenidade, que a pequena entidade olhava para um manual e posicionava cada uma das peças. Começou pelo canto direito da primeira linha. Ali depositou a torre branca.
— Chupa, puta! Chupa!
Mas para a própria Janaína aquilo já era insuficiente tanto que ela também passou a sorver, a morder a intimidade de Helen, e agora elas se deliciavam em um delirante meia-nove.
— Anda, vadiazinha! Putinha!
Sobre o tapete do banheiro, era com admiração que ela suspendeu o tabuleiro montado e pronto para jogar. Estava tudo organizado exatamente como mandava o manual. Mas foi naquele momento que ela se deu conta de que precisaria de mais alguém para jogar.
Na sala, o barulho de passos no corredor, fez as duas pararem imediatamente o que faziam e se arrumarem. Mas, aparentemente, quem caminhava ali fora não era morador daquele apartamento, sendo possível ouvir a pessoa se afastando.
— Meu Deus, tia! O que fizemo... — O tapa na cara calou imediatamente, Helen.
— E faremos de novo, e por muito tempo, e de muitas formas.
A garota sentia o gosto salgado do sangue em sua boca.
— Mas, tia! E a igreja?
A mulher a pegou pelos cabelos e a puxou para um beijo e esse mais molhado que o primeiro, e foi correspondida.
— Quando foi que você já levou uma chupada tão caprichada como essa?
— Nunca. Eu nem sabia que podia fazer isso.
— Agora sabe. E esse será o nosso segredo. Estamos juntas...
Foi a última coisa que a entidade ouviu das garotas, após desmontar o tabuleiro e guardar as peças dentro do embrulho, e sair para dar uma volta nos outros apartamentos. Foi quando, numa das moradias, encontrou um rapaz que se deitava para dormir. Ela parou e observou que, da cabeça do rapaz emanava uma leve luminosidade. Cautelosa ela olhou para todos os lados possíveis avaliando riscos. Olhou para a estrela em seu ombro, vendo a pouca energia que lhe restava. Após algum tempo, a curiosidade a venceu e a fez entrar no cômodo e se aproximar da cama. Ela tocou nele e desapareceu.

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MI Bahrteau - 006

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