Os
preparativos foram feitos em total sigilo: contratos, buffet, músicos,
convites, aluguéis, serviços estéticos, viagem, hotel. E mesmo para os dois,
era difícil controlar a ansiedade. No total, por volta de 30 mil dólares foram
gastos.
—
Faltam quatro dias. Eu nem acredito!
— É
muita emoção! Vai ser difícil aguentar até sexta-feira.
— Eu
sabia que culminaria nisso, mas, agora que está tão próximo de se concretizar,
olho para trás e me recordo dos nossos primeiros momentos.
—
Meu Deus… Aquela bendita laranja!
Ambos riram.
—
Pensando no quanto passamos, em tudo o que vivemos para chegarmos até aqui, me
faz sentir vitoriosa.
—
Sempre fomos batalhadores, isso é fato. Acho que esse momento coroa parte
disso.
Rainen
estacionou o carro e o casal desembarcou, entrando no Dunley. Por um instante,
Renata perdeu o foco e se entristeceu.
—
Algum problema?
Ela
o olhou pouco consternada.
—
Bruna! — foi direta. — Agora que a hora é chegada, mesmo com a felicidade
transbordante, me preocupo em deixá-la em tal situação.
—
Olha, eu sei o quanto ela representa para você e sua família. Ela tem o seu
sangue. Não posso obrigá-la a me seguir e te arrastar em tristeza e sofrimento,
seria condenar a mim mesmo. Então vamos dar um passo após o outro, tudo bem?
Nada é definitivo.
—
Rainen, eu te amo e quero te fazer o homem mais feliz do mundo.
— Já me sinto assim — ele complementou.
Sentados à mesa preferida, pediram tortas de carne, que comeram acompanhadas por grandes xícaras de café.
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